Broca do colmo da cana

Broca do colmo da cana-de-açúcar: Diatraea saccharalis

Ordem: Lepidoptera. Família: Pyralidae

As larvas, quando bem desenvolvidas, medem de 25 a 30 mm de comprimento, apresentam coloração branca acompanhada de inúmeras pontuações castanhas no dorso e nas laterais. O adulto é uma mariposa cujas asas anteriores e posteriores apresentam coloração amarela-palha e esbranquiçada, respectivamente, com uma envergadura que varia de 16 a 25 mm. A oviposição é realizada nas folhagens, preferencialmente na face dorsal. Logo após a eclosão, as larvas alimentam-se do parênquima das folhagens, passando para a bainha das mesmas. Após a primeira muda, quando as larvas estão com suas mandíbulas, há uma perfuração do colmo, onde geralmente abrem galerias longitudinais, sendo que a galeria transversal ocorre com menor freqüência. Decorridos aproximadamente 40 dias, as lagartas chegam a atingir um comprimento de 22 a 25 mm e têm agora coloração amarelo-pálido e cabeça marrom. A fase de crisálida ocorre dentro do colmo, e o adulto sai por um orifício aberto pela lagarta anteriormente. O ciclo evolutivo geralmente se completa em 2 meses.



Principais culturas atacadas pela praga: Cana-de-açúcar, milho, sorgo, trigo, pastagens.

Fase da vida do inseto na qual é praga: larva.

Injúria causada: Broqueamento do colmo

Sintomas de ataque: Devido às galerias formadas pelas lagartas, pode haver falhas na germinação e perda de peso; e quando essas galerias são circulares, pode acarretar em tombamento da cultura. A seca dos ponteiros, conhecida também como "coração morto", pode ocorrer na lavoura, principalmente nas plantas mais novas. As galerias abertas pelas lagartas também servem de entrada para inúmeros fungos que causam podridão, diminuindo a pureza e o rendimento do açúcar.

Principais formas de controle:


Controle físico com o uso de armadilhas luminosas.

Controle biológico com a vespa parasitoide Cotesia flavipes. 

Fonte: Picanço, M. C. Notas de aula BAN 360. Viçosa. UFV. 2011-09-11.
Agrofit

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